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ALONGAMENTO ESTÁTICO DE BAIXA INTENSIDADE NÃO MODULA A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM HOMENS TREINADOS

OBJETIVO:

Nosso objetivo foi verificar o efeito agudo do alongamento estático sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em homens treinados.

MÉTODOS:

Oito voluntários (n = 8) foram randomicamente submetidos a duas situações, a saber: alongamento estático (AE) ou 20 minutos em repouso (CTRL). O protocolo de alongamento consistiu em duas séries de 30 segundos para musculatura do peitoral (40 segundos de intervalo). Após 48 horas, os procedimentos foram realizados de maneira reversa, de forma que todos os participantes realizaram as duas situações (ALONGAMENTO e CRTL) ao final do estudo. Os valores de VFC foram medidos antes e imediatamente depois das situações experimental e controle (alongamento vs. repouso). Para registro das variáveis cardíacas coletadas (rMSSD, pNN50, LF e HF) no presente estudo, nós utilizamos um relógio Polar RS800CX (Polar Electro OY, Finland). As análises estatísticas realizadas foram feitas através da aplicação do teste de Shapiro-Wilk seguido pelo teste t de Student pareado, sendo adotado um nível crítico de significância de p < 0.05.

RESULTADOS:

Nenhuma diferença significativa (p > 0.05) foi observada (alongamento vs. controle) quando as variáveis foram analisadas.

CONCLUSÃO:

O presente estudo sugere que o alongamento estático com baixo volume de aplicação não altera significativamente o controle simpato-vagal em homens treinados. Na medida em que o protocolo utilizado não resultou em diferenças significativas nas variáveis estudadas, nós inferimos que não há fundamento fisiologicamente válido para a realização deste tipo de exercício em sua forma tradicional pré-exercício quando o objetivo for a obtenção de ganhos na performance física.

PALAVRAS-CHAVE:
Variabilidade da frequência cardíaca; alongamento estático; modulação autonómica


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