OBJETIVO: comparar os índices de adiposidade em indivíduos praticantes de atividade física para avaliar o comportamento, a capacidade diagnóstica e determinar qual parâmetro melhor reflete e diagnostica a adiposidade corporal.
MÉTODOS: Um estudo transversal foi realizado em 100 indivíduos fisicamente ativos (59% mulheres). Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica e de composição corporal, sendo aferidos peso, estatura, circunferências, pressão arterial e análise de impedância bioelétrica. Foi aplicado um questionário de atividade física (IPAQ, versão curta), além de um questionário sobre o possível uso da suplementação nutricional. Os dados foram analisados estatisticamente, com nível de significância estabelecido em p <0,05.
RESULTADOS: as médias de idade, estatura, peso e IMC foram 24,2 ± 6,65 anos, 169,5 ± 8,94 cm, 69,1 ± 14,83 kg e 23,9 ± 4,19 kg/m2, respectivamente, com diferença significativa entre os gêneros, exceto para idade. A maioria dos sujeitos estava na faixa de peso normal, com um IMC de 18,5 a 24,9 kg/m2, e eram muito ativos. O BMIfat foi melhor correlacionado com a gordura corporal para homens (r = 0,896) e mulheres (r = 0,935), seguido pelo IMC (0,689 e 0,767, respectivamente) e BAI (0,590 e 0,718).
CONCLUSÕES: Os índices de adiposidade são alternativas viáveis para o diagnóstico da obesidade e devem ser mais explorados como medidas rápidas, práticas e de baixo custo na prática clínica.
PALAVRAS-CHAVE: Composição corporal; Massa gorda; Índice de adiposidade; Índice de massa corporal; Indivíduos fisicamente ativos