Duas cepas de Leishmania originalmente isoladas in vitro de casos humanos de leishmaniose cutânea e que ab initio não infectaram animais de laboratório, tornaram-se infectantes para hamnsters após serem mantidos por vários anos em meio de cultura quimicamente definido. Foram realizadas observações sobre o crescimento de promastigotas in vitro, curso da infecção em hamsters, morfologia das amastigotas, mobilidade eletroforética de oito enzimas solúveis. Foram obtidas informações sobre a densidade de flutuação do n-DNA e do k-DNA e uma das cepas foi testada contra anticorpos monoclonais. Ambas as cepas permanecem sem identificação precisa.