Na Bolívia, o cão participa do ciclo da leishmaniose visceral (Leishmania (Le.) chagasi nas Yungas (alt. 1.000-2.000 m) e também do ciclo da leishmaniose tegumentar (Le. (V.) brasiliensis) no Alto Beni (alt. 400-600m). Entretanto, o animal tem funções diferentes nos dois ciclos. Constitui-se no reservatório principal de Le. (Le.) chagasi nas Yungas, podendo ser o único e ser a fonte de contaminacão para o homem. No caso de Le. (V.) braziliensis no Alto Beni, o cão é como o homem, somente um hospedeiro "vítima"; o reservatório deste parasito é desconhecido, embora se desconfie de mamíferos selvagens.
cão; leishmaniose visceral; leishmaniose tegumentar; reservatório; Bolívia