Camundongos C3H cronicamente infectados com Leishmania mexicana mexicana, e em alguns grupos tratados com BCG ou levamisole, apresentaram alterações epidérmicas atípicas, incluindo hiperplasia pseudo+epiteliomatosa, displasia e hiperceratose. Estas alterações foram mais intensas em frequência e intensidade durante o curso da infecção, porém não foram relacionadas com o tamanho da lesão ou com a carga parasitária tissular. Animais controles, respectivamente, normais com a mesma idade, tratados com BCG e levamisole, examinados simultaneamente, não mostraram tais modificações epidérmicas. Nos camundongos infectados, a derme e a hipoderme apresentaram um infiltrado inflamatório contendo histiócitos, linfócitos e plasmócitos, acompanhado por vezes de neutrófilos e eosinófilos, o qual não variou com a duração da infecção.