Resumo
Este artigo objetivou descrever e analisar a greve dos jogadores espanhóis de futebol, em 2011, iniciada a partir das orientações sindicais manifestadas em processo anterior e durante o movimento. É fruto de pesquisa documental nos jornais espanhóis El País e Marca, de 2008 a 2013, e notícias do sindicato de jogadores da Espanha. Os documentos foram cotejados a fim da reconstituição da narrativa e análise à luz da ideia de Hyman, da geometria sindical. É mostrado que, após mudança na gestão do sindicato, tentativas foram feitas de mobilização, que gradativamente foram alterando as orientações do sindicato em direção a uma ideologia mais classista, pautada na solidariedade e unidade, mas também integração societal, que possibilitaram a emergência da greve.
Palavras-chave
Sindicatos; Futebol; Atletas; Greve