Resumo
Este artigo buscou compreender de que forma as mulheres, enquanto protagonistas nos espaços públicos de lazer, percebem e atuam diante da (des)(re)organização provocada pelas políticas públicas de esporte e lazer. Através do trabalho etnográfico, observamos que a política adotada pela atual gestão municipal, baseada em princípios neoliberais, trouxe consequências para o cotidiano das mulheres que atuam no Parque Ararigbóia, levando-as a justificar e adaptar suas ações. Elas utilizam suas experiências anteriores no serviço público para criticar o desmonte das políticas e buscar soluções para a (des)organização do espaço. Por outro lado, voluntárias se apoiam na (re)organização da gestão como justificativa para suas intervenções no campo do lazer.
Palavras-chave
Políticas Públicas; Espaço público; Esporte; Lazer; Etnografia