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A COMPLEXIDADE E A CRITICIDADE DOS PROCESSOS COLABORATIVOS DE LONGO PRAZO: AUTOESTUDO DE UM PROFESSOR-PESQUISADOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DENTRO DE UMA COMUNIDADE DE SABERES

LA COMPLEJIDAD Y CRITICIDAD DE LOS PROCESOS COLABORATIVOS A LARGO PLAZO: AUTOESTUDIO DE UN PROFESOR-INVESTIGADOR DE EDUCACIÓN FÍSICA DENTRO DE UNA COMUNIDAD DE SABERES

Resumo

Tem havido um reconhecimento crescente de que os coletivos sociais, como as comunidades de saberes, apoiam a aprendizagem dos/as professores/as e aprimoram a prática docente. Concomitantemente, há poucas pesquisas sobre como essas comunidades se formam, sustentam-se ao longo do tempo, criam saberes e práticas profissionais e transformam a vida profissional de seus/as participantes. Abordamos essas lacunas neste artigo, recorrendo à metodologia de autoestudo para estruturar uma reflexão crítica das experiências de Luiz ao participar de um grupo autônomo de professores/as-pesquisadores/as que constituíram sua própria comunidade de saberes desde 2005. Por meio da amizade crítica, uma lente de pensamento da complexidade guiou a reflexão compartilhada sobre a experiência de Luiz nessa comunidade de saberes, considerando as conexões relacionais, as forças afetivas, as oportunidades de ação e as capacidades proativas que são continuamente reconfiguradas na natureza coletiva das comunidades de aprendizagem. Em conclusão, discutimos tanto a facilitação quanto o cultivo de processos colaborativos de longo prazo em direção a uma perspectiva complexa, crítica e socialmente justa da formação de professores/as de Educação Física.

Palavras-chave:
Formação de professores/as de Educação Física; Comunidade de prática; Colaboração; Amizade crítica.

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