Este trabalho teve como objetivo estimar a taxa de parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em Schizaphis graminum (Rond.) e Aphis gossypii Glover, em testes com e sem escolha. Os ensaios foram conduzidos em câmara climática com 25±1ºC, 70±10% UR e 12h de fotofase. Foram utilizadas, como hospedeiros, ninfas de pulgões de 2º e 3º ínstares e, para cada colônia, utilizou-se uma fêmea de L. testaceipes com menos de um dia de vida. A fêmea era previamente acasalada e sem experiência de oviposição e ficou em contato com os hospedeiros por 24h. No teste com escolha, foram utilizadas 10 colônias de S. graminum e 10 de A. gossypii, tendo como substrato seções de folhas de sorgo. Para o teste sem escolha, foram utilizadas 10 colônias de S. graminum, mantidas em seções de folhas de sorgo e 10 de A. gossypii, em folhas de pimentão. No teste com chance de escolha, o parasitismo foi de 67% e 46% para S. graminum e A. gossypii, respectivamente, enquanto que no teste sem chance de escolha, foram obtidos 76% de parasitismo para S. graminum e 56% para A. gossypii. Não foi observado superparasitismo em S. graminum. O pulgão S. graminum mostrou-se mais adequado para a multiplicação do parasitóide L. testaceipes em condições de laboratório.
Insecta; pulgões; controle biológico; parasitóide