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Estratégias para o controle de populações de mosca doméstica resistentes à ciromazina

Os objetivos deste estudo foram comparar, dos pontos de vista biológico e econômico, o impacto de várias estratégias de controle e avaliar os seus efeitos sobre a Musca domestica L., resistente à ciromazina, e sobre parasitóides benéficos da pupas de mosca doméstica em aviários (240.000 frangos) na Argentina. As estratégias avaliadas foram: controle químico, controle químico + cultural, e químico + cultural + biológico (manejo integrado de pragas). Os produtos utilizados foram: ciromazina 1% e 50%, DDVP, azametifós com e sem z-9-tricoseno, calcário, e os parasitóides Spalangia endius Walker e Muscidifurax raptor Girault & Sanders. No caso de ausência de medidas de controle, a densidade populacional da mosca aumentou rapidamente e a média de parasitismo foi de 12%. Quando somente o controle químico foi utilizado, as populações de moscas foram reduzidas para 40 por grupo e a média de parasitismo foi de 2%. Quando a ciromazina tópica foi utilizada em conjunto com o controle cultural (calcário), a população de moscas foi reduzida mais rapidamente que nos tratamentos com moscas alimentadas com ciromazina 1%. Com o uso subseqüente de vespas parasitas, altos índices de parasitismo foram observados e a população de mosca doméstica foi reduzida aos níveis de tolerância em tempo menor que em todos os outros tratamentos. Dos pontos de vista biológico e econômico, o melhor tratamento para controle de mosca doméstica resistente à ciromazina foi o controle biológico + cultural + químico com aplicações localizadas de ciromazina tópica.

Musca domestica; resistência a inseticidas; controle biológico; Spalangia endius; Muscidifurax raptor; aviário


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