Recentemente foi descoberto que pequenas concentrações de óleos essenciais de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill) ou alfazema [Hyptis suaveolens (L.) Poit] podem ser usadas para controlar pulgões. O que não se sabe é se esses óleos também podem influenciar o comportamento de abelhas melíferas. Experimentos utilizando abelhas encapsuladas ou livres, em diferentes concentrações usadas para controlar pulgões, mostraram que as abelhas rapidamente associaram o odor a um estímulo aprendendo a discriminá-lo, e não foram repelidas pelo mesmo. No entanto, as abelhas melíferas não consumiriam os óleos quando misturados à sacarose para criar um estímulo incondicional. Em um experimento, em que abelhas encapsuladas foram submetidas a várias concentrações dos óleos essenciais, concentrações maiores que 50% foram prejudiciais às abelhas. Os experimentos relatados aqui reforçam a validade do uso de técnicas de condicionamento para avaliar a ação de óleos essenciais no comportamento das abelhas melíferas.
Repelente; encapsulada; aprendizado; comportamento