O artigo discute elementos do romance realista e questiona as interpretações do papel do "efeito de realidade" oferecidas por críticos literários do século XIX e XX. Para o autor, esse efeito, mais do que mero resultado do "excesso descritivo" característico da obra de escritores como Dostoiévski e Flaubert, revela a abertura social do romance para uma nova sensibilidade, menos aristocrática e mais democrática.
Romance realista; efeito de realidade; Roland Barthes; literatura e democracia