RESUMO
O artigo investiga o extremismo de direita nos Estados Unidos a partir da categoria de “economia moral”. Argumenta-se que dinâmicas de radicalização não podem ser reduzidas a patologias sociais nem a escolhas racionais,mas devem ser compreendidas como reações morais de grupos historicamente privilegiados diante da contestação de hierarquias sociais. A análise ilumina a relação entre autoritarismo, violência e crise democrática.
PALAVRAS-CHAVE:
autoritarismo; extremismo político; economia moral; Estados Unidos