O artigo acompanha a recepção da obra de Machado de Assis no Brasil e no exterior. Em confronto com a noção corrente de "universalidade", demonstra-se o prejuízo estético contido na opção de ignorar as particularidades locais formalizadas pelo autor. Com base na crônica "O punhal de Martinha", procura-se demonstrar a complexidade e a tensão da dialética entre local e universal sugerida pela obra machadiana.
Machado de Assis; literatura brasileira; literatura e sociedade