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Plástica e anonimato: modernidade e tradição em Lucio Costa e Mário de Andrade

Há uma analogia entre o antiindividualismo uniforme e estandartizado da arquitetura moderna e o caráter anônimo e coletivo da arte popular. Tal percepção, formulada por Mário de Andrade em 1928, serve de base para a equação "modernidade-patrimônio" montada por Lucio Costa a partir do final dos anos 1930. Porém, o reconhecimento posterior da "legitimidade da intenção plástica", por parte de Lucio Costa, afastará progressivamente as leituras de ambos acerca do papel da arte na sociedade, e, a reboque, o sentido que dão ao processo de formação cultural brasileiro.

Mário de Andrade; Lucio Costa; arquitetura moderna


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