Acessibilidade / Reportar erro

ENTRE A FENOMENOLOGIA E O HISTORICISMO AMILCAR DE CASTRO ENQUANTO PONTO CEGO DA TEORIA DO NÃO-OBJETO1 1 Uma versão ligeiramente diferente deste artigo foi publicada em inglês em Third Text (n. 114, pp. 79-90, jan. 2012); a versão atual tem como base a tradução realizada por Marcela Oliveira e pelo autor. Diferentes versões ou seções deste artigo foram apresentadas como conferências em: Sub-objects and Studiowork (University College London e Camden Arts Centre, 6/2/2010); Meeting Margins International Conference: Transnational Art in Latin America and Europe 1950-1978 (University of Essex, 4/12/2010); e como comunicação em Smart Lecture Series (University of Chicago, 6/1/2011). Agradeço aos organizadores que me convidaram para esses eventos e também aos valiosos comentários que recebi nessas ocasiões, em especial a Briony Fer, Michael Asbury e Christine Mehring.

Between Phenomenology and Historicism: Amilcar de Castro as a Blind Spot of the Theory of the Non-Object

RESUMO

Este artigo analisa a Teoria do não-objeto (1959), de Ferreira Gullar. O artigo discute a dívida desse texto para com a tese de Mário Pedrosa sobre teoria da Gestalt, de 1949, e sua origem nos debates acerca da arte concreta nos anos 1950. Num segundo momento, a partir da obra de Amilcar de Castro, é questionada a correspondência imediata entre a posição de Gullar e a produção artística neoconcreta.

PALAVRAS-CHAVE:
neoconcretismo; Ferreira Gullar; Amilcar de Castro; Mário Pedrosa; Gestalt

Centro Brasileiro de Análise e Planejamento Rua Morgado de Mateus, 615, CEP: 04015-902 São Paulo/SP, Brasil, Tel: (11) 5574-0399, Fax: (11) 5574-5928 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: novosestudos@cebrap.org.br