Open-access Reproductive biology of the gray triggerfish Balistes capriscus (Tetraodontiformes: Balistidae) in southeastern Brazil as a tool for fisheries management

Resumo

O peroá, Balistes capriscus, é uma espécie associada a recifes que sustenta pescarias nas porções leste e oeste do Atlântico. No Brasil, esta espécie apresenta alta importância comercial e tem enfrentado reduções alarmantes de biomassa ao longo do tempo. Este estudo fornece uma atualização sobre os aspectos biológicos do peroá e sugestões de medidas de manejo no Brasil após 20 anos da primeira avaliação. Um total de 566 indivíduos foram obtidos em pescarias artesanais do sudeste do Brasil, desde o estado do Espírito Santo até o norte do Rio de Janeiro, de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2023. Os peixes variaram de 153,4 a 419,0 mm de comprimento furcal (CF). A amostra foi composta principalmente por indivíduos maduros. As avaliações do índice gonadossomático sugerem que a época de desova ocorre principalmente entre dezembro e fevereiro, com pico em dezembro, coincidindo com o verão. O tamanho de maturidade é estimado em 230,9 mm CF (intervalo de confiança 225–234 mm). Com base nesses dados, sugerimos alterar o tamanho mínimo de captura para 230 mm CF (atualmente 200 mm CF) como uma medida de recuperação e gestão para pescarias de peroá no sudeste do Brasil e, se entendermos que os estoques atuais exigem mais medidas de recuperação, o estabelecimento de um período de defeso entre novembro e fevereiro.

Palavras-chave:
Desenvolvimento ovocitário; Histologia; Oceano Atlântico; Peixe recifal; Pressão pesqueira

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