Resumo
A melatonina emergiu como um potente regulador do crescimento vegetal, melhorando significativamente a qualidade pós-colheita de produtos hortícolas. Estruturalmente análoga ao hormônio vegetal ácido indol-3-acético, regula processos importantes como a germinação de sementes, o crescimento, a floração e a defesa contra estresses abióticos. Suas poderosas propriedades antioxidantes a tornam um eficaz eliminador de radicais livres, aumentando a resiliência das plantas ao estresse oxidativo e a posiciona como um fitorregulador inovador para tratamentos pós-colheita. O presente estudo explora a eficácia da melatonina em retardar a senescência de escapos destacados de Hemerocallis fulva. Os escapos foram colhidos na fase em que o botão mais maduro estava um dia antes da antese e tratados com diferentes concentrações de melatonina (40, 80, 120 e 160 µM). Os resultados indicam que o tratamento com 120 µM de melatonina retardou significativamente a senescência, prolongando a vida de vaso dos escapos florais (12 dias) em comparação aos controles não tratados (7 dias), que apresentaram senescência acelerada. A aplicação de melatonina foi associada ao aumento da atividade de enzimas antioxidantes, redução da atividade de lipoxigenase e níveis reduzidos de peróxido de hidrogênio (H2O2), atenuando coletivamente o estresse oxidativo. Além disso, a melatonina aumentou o conteúdo de proteínas solúveis, fenóis, frações de açúcares e prolina nos tecidos das tépalas. O tratamento também suprimiu efetivamente a proliferação bacteriana e melhorou a absorção de solução nos escapos florais. Esses resultados sugerem que a melatonina modula a senescência de H. fulva ao orquestrar respostas ao estresse oxidativo e melhorar a qualidade pós-colheita, oferecendo uma abordagem holística e inovadora para o manejo pós-colheita.
Palavras-chave:
enzimas antioxidantes; lipoxigenase; peróxido de hidrogênio; prolina; vida em vaso.
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