Resumo
O estudo investiga os fatores críticos no estabelecimento de um protocolo de propagação massal in vitro de bananeira ornamental (Musa spp. ‘Pink Nono’) com base em quatro experimentos. No primeiro experimento, a avaliação de três métodos de esterilização utilizando diferentes agentes desinfetantes revelou que a combinação de sulfato de estreptomicina, benomil, álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 2,5%, HgCl2 a 0,1% com a redução do tamanho do explante resultou em até 92% de brotações limpas, com baixa contaminação e 86% de potencial de crescimento. No segundo experimento, a imersão das pontas dos brotos em 0,1, 0,2 e 0,3 mg L-1 de tidiazuron (TDZ) por uma hora e o cultivo em meio MS suplementado com 1, 2 e 3 mg L-1 de N6-benzil aminopurina (BAP) comprovou que a imersão dos brotos em 0,1 mg L-1 de TDZ e, em seguida, o cultivo em meio MS contendo 3 mg L-1 de BAP promove até 30,6 brotos axilares por explante. No terceiro experimento, foram testados 0,0, 0,5 e 1,0 g L-1 de carvão ativado (AC) e mg L-1 de ácido α-naftalenoacético (ANA) para a formação radicular, e verificou-se que o meio MS suplementado com 0,5 g L-1 de AC e 1,0 mg L-1 de ANA propiciou a formação de 9,4 raízes por planta. Por fim, três meios de aclimatização foram pesquisados e estabeleceram que a alta capacidade de sobrevivência de plântulas de até 93% foi registrada em uma combinação de casca de arroz queimado, solo, adubo orgânico e areia vulcânica (1:1:1:1, v/v/v/v) para plântulas tratadas anteriormente. Esses insights fornecem um protocolo valioso para a produção eficiente de materiais de plantio de alta qualidade.
Palavras-chave:
brotações; cultura asséptica; iniciação; multiplicação; Musa spp. ‘Pink Nono’; regulador de crescimento vegetal
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail


