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Caracterização morfofenológica de gengibre ornamental e seleção para uso paisagístico

RESUMO

Muitas espécies de Zingiber tem grande potencial ornamental, devido a durabilidade e aparência exótica de suas inflorescências. Apesar da larga variabilidade fenotípica, essas plantas são escassamente ou não exploradas apesar de todo apelo ornamental. Para conservar genótipos ornamentais e subsidiar o programa de melhoramento, o Instituto Agronômico (IAC) mantem uma coleção de germoplasma de Zingiberales ornamentais com genótipos promissores, incluindo os do gênero Zingiber. O objetivo foi a caracterização morfofenológica de dez acessos de Zingiber e a indicação de uso ornamental. Uma grande variação foi observada nas características avaliadas: Altura da Touceira (CH); Visualização da Inflorescência (IV); Área da touceira (CA); Densidade da Touceira (CD); Firmeza da haste foliar (LSF); Numero de hastes foliares por touceira (NLSC); Numero de folhas por haste (NLS); Cor da folha (LCol); Tendência de permanecer sempre verde (ET); Crescimento da haste floral (FSG); Comprimento da haste floral (FSLe); Diâmetro da haste floral (FSD); Haste florais por touceira (FSC); Percepção sensorial de cor (CSP); peso da haste floral (FSW); Comprimento da flor (IL); Diâmetro da flor (ID); Aspecto das brácteas (BAs); e época da floração (FSe). Os acessos mais adequados e com melhor desempenho para uso em paisagismo foram: Z. spectabile, IAC Anchieta (Z. spectabile), Z. newmanii.

Palavras chave:
Flores Tropicais; paisagismo; zingiberales ornamentais; caracterização

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