O artigo verifica em que medida os partidos políticos brasileiros têm sido instrumentos balizadores na formação da preferência eleitoral e na estruturação do voto. Para tanto, explora variáveis do ESEB 2002 e do ESEB 2006 que possibilitam analisar como os eleitores avaliam os partidos enquanto organizações, os vínculos afetivos entre o eleitorado e os partidos e o papel das variáveis socioeconômicas e demográficas na explicação do impacto dos partidos na conformação da escolha eleitoral, representatividade e sentimentos partidários. Os resultados mostram a negativa avaliação dos partidos em 2002 e 2006 e, que, em 2006 a clivagem governo X oposição não mais diferenciou os partidos no quadro da escolha eleitoral.
partidos políticos; preferência eleitoral; avaliação dos partidos; representatividade