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Teatro corporativo e estratégias espetaculares: em busca de uma abordagem dramatúrgica

Além de elevar a importância das organizações e da academia da administração, a globalização tornou evidente o teatro corporativo e as estratégias espetaculares. O quadro resultante é contraditório e ajuda a explicar as críticas mais recentes sobre a relevância do conhecimento acadêmico em estratégia. Por um lado, grandes corporações exigem que gerentes/administradores desempenhem funções estratégicas por meio do uso de conhecimento acadêmico que reproduz o discurso da administração científica; por outro, grandes corporações mobilizam estratégias espetaculares e exigem que seus gerentes/administradores desempenhem papéis que desafiam a hegemonia da administração científica. Por meio do conceito de representação social mostramos, aqui, como e porque a administração científica tornou-se hegemônica, e como e porque a dramaturgia pode contribuir para desafiá-la, ao invés de criar contradições para gerentes/administradores. Analisamos três tradições teatrais importantes no mundo das máscaras - o Topeng Pajegan balinês, a Commedia dell´Arte italiana e a arte circense dos palhaços - para mostrar como esse quadro de contradições pode ser atenuado.


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