Silva (2000)SILVA, M. A. A aprendizagem de professores da Universidade Federal de Santa Catarina para dirigir as unidades universitárias. 2000. 268 f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.
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Os processos de aprendizagem adotados por professores no exercício do cargo de diretores de 11 unidades universitárias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). |
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Os professores apresentam significativas diferenças nos processos de aprendizagem, todos os professores pesquisados narraram que o processo de aprendizagem se caracterizou pela informalidade e autodirecionamento. |
Silva (2003)SILVA, M. G. R. Gestão universitária, competências gerenciais e seus recursos: um estudo de caso. In: EnANPAD, 27., 2003, Atibaia. Anais... Atibaia: ANPAD, 2003.
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Competências gerenciais dos coordenadores e orientadores do curso de Administração de Empresas. |
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Na "performance" do coordenador, os resultados dependem da mobilização de recursos de competência, às vezes não disponibilizados pela instituição, ou não presentes na situação específica de trabalho, até por não fazer parte do "repertório" de recursos daquele sujeito no exercício da função, gerando resultados muito diferentes entre um núcleo/campus e outro. |
Marra e Melo (2003)MARRA, A. V.; MELO, M. C. O. L. Docente-gerente: o cotidiano dos chefes de departamento e coordenadores de curso em uma Universidade Federal. In: ENCONTRO DA ANPAD, 27., 2003, Atibaia. Anais... Atibaia: ANPAD, 2003.
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As práticas de gestão de chefes de departamento e coordenadores de curso. |
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As funções dos coordenadores de curso e chefes de departamento vão além das atividades tradicionais de planejamento, organização, direção e controle. |
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Às atividades dos gerentes universitários somam-se as de docente e pesquisador, o que acarreta uma sobrecarga de trabalho. |
Campos (2007)CAMPOS, D. C. S. Competências gerenciais dos pró-reitores em uma instituição de ensino superior. 2007. 159 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2007.
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Competências gerenciais necessárias aos pró-reitores da Universidade Federal de Viçosa. |
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Os atributos de comprometimento, necessidade de conhecer técnicas gerenciais e iniciativa compõem as competências gerenciais reconhecidas pela comunidade acadêmica e que garantem a permanência do indivíduo na função de pró-reitor. |
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Os aspectos políticos igualmente ligados a essa função alimentam a crença de que não há necessidade da criação de uma cultura de treinamento para os dirigentes na instituição. |
Ésther (2011)ÉSTHER, A. B. As competências gerenciais dos reitores de universidades federais em Minas Gerais: a visão da alta administração. Cadernos EBAPE.BR, v. 9, p. 648-667, 2011.
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Competências atribuídas aos reitores de universidades federais, pelos próprios gestores em Minas Gerais. |
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Dentre as competências apontadas, a unanimidade se deu quanto à capacidade política, o que difere das competências prescritas para o gestor público em geral. |
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Sejam quais forem as competências desejadas e ideais para os gestores das universidades, a pesquisa deixou claro que não há nenhum tipo de preparação para que os indivíduos assumam seus cargos e desempenhem suas funções eficazmente. |
Fleck e Pereira (2011)FLECK, C. F.; PEREIRA, B. A. D. Professores e gestores: análise do perfil das competências gerenciais dos coordenadores de pós-graduação das instituições federais de ensino superior (IFES) do RS, BRASIL. Organizações & Sociedade, v. 18, n. 57, p. 285-301, 2011.
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O perfil de competências gerenciais dos coordenadores dos Programas de Pós-graduação das IFES do Rio Grande do Sul. |
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Os coordenadores identificam, em suas atividades, exigências de um perfil gerencial, e observam, em sua forma de atuação, características desse perfil. |
Quintiere, Vieira e Oliveira (2012)QUINTIERE, R. C. B. C.; VIEIRA, F. O.; OLIVEIRA, R. T. Q. Competências gerenciais: à beira da perfeição? O discurso de reitores de universidades federais do Rio de Janeiro. In: EnANPAD, 36., Rio de Janeiro, 2012. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2012.
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A maneira como reitores e ex-reitores de universidades fluminenses desenvolvem e percebem a formação de suas competências. |
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Quase todos os entrevistados percebem que os aspectos pessoais, a trajetória acadêmica e profissional do candidato a reitor pode facilitar a condução ao cargo. |
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A formação profissional e experiência em funções gerenciais anteriores também foram destacadas como de suma importância e pré-requisito para os que almejam assumir a reitoria. |
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A experiência no cargo de reitor parece ser o maior desafio, pois, segundo a literatura e o discurso dos reitores, estes devem possuir muitos atributos, quase os qualificando como "super-heróis" ou "supergestores". |
Gomes et al. (2013)GOMES, O. F. et al. Sentidos e implicações da gestão universitária para os gestores universitários. Revista GUAL, Florianópolis, v. 6, n. 4, p. 234-255, 2013. Ed. especial.
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Os significados e as implicações da gestão universitária para os gestores universitários da alta administração de uma universidade federal de Minas Gerais. |
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A maioria afirmou não ter formação nenhuma para atuação na administração. |
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Nas universidades não existe preparo para função de gestor público; os gestores são tirados do quadro de professores, que contam apenas com seus conhecimentos pedagógicos para a atuação administrativa. |
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Não foram preparados para assumir cargos e chefias, mas, sim, passaram por formação para ser professores e pesquisadores. |
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Na administração de uma instituição pública, há uma atuação concomitante da docência com a administração, comprometendo o desempenho dos gestores em ambos os papéis. |
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Quanto às competências gerenciais, segundo os autores, um bom gestor deve saber ouvir, ser conciliador, dialogar, ser responsável e ser dedicado. |
Salles e Villardi (2014)SALLES, M. A. S. D.; VILLARDI, B. Q. O desenvolvimento de competências gerenciais na prática dos gestores no contexto de uma IFES centenária. In: EnAPG, 6., 2014, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ANPAD, 2014.
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O desenvolvimento de competências gerenciais na prática dos gestores no contexto de uma IFES centenária. |
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Embora a influência política seja importante para a escolha do gestor, a experiência acadêmica e de gestão são observadas como competências, assim como as competências identificadas no dia a dia. |
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Embora a maioria dos gestores não tenha participado de cursos de capacitação gerencial, a experiência como servidores públicos e na prática gerencial permitiu que eles desenvolvessem competências para a gestão da IFES. |
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As competências que envolvem aspectos intrínsecos ao gestor, denominadas interpessoais, desenvolvidas na prática gerencial, são preponderantes em relação às competências técnicas. |
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Revelou-se a necessidade de uma capacitação gerencial que permita elevar o nível de maturidade dessas competências e desenvolver as competências que ainda não foram manifestas nos gestores, denominado por um deles como a "arte de administrar", que se refere às competências técnicas. |