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Produção e qualidade da forragem de jurema-preta com e sem acúleos em plantio adensado

O objetivo deste trabalho foi comparar a produção e qualidade da forragem de jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret) com e sem acúleos, em plantio adensado, submetida ao corte anual dos ramos finos, em Patos, PB. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com dois tratamentos (plantas sem acúleos e plantas com acúleos), com dez repetições de duas parcelas lineares subdivididas no tempo. A produção e composição química da forragem de ramos finos e o diâmetro basal das plantas foram medidos durante cinco anos. A poda diminuiu (p<0,05) o incremento anual do diâmetro basal e a produção de forragem. A produção anual de matéria seca atingiu 4.108 e 5.833 kg ha-1, respectivamente, em plantas sem e com acúleos, de qualidade forrageira semelhante (p>0,05) para os dois fenótipos. Este volumoso - valores médios mínimos para FDN e FDA: 56±1,1% e 43±1,1%, respectivamente - mostrou-se pobre em P e K. Seu teor médio de proteína bruta acima de 9,9±0,5% superou o mínimo necessário para a manutenção animal. Os dois genótipos toleraram a poda dos ramos e contribuíram com uma quantidade significativa de volumoso para a manutenção de ruminantes na estação seca.

Mimosa tenuiflora; trópico semi-árido; leguminosa arbórea


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