O objetivo deste trabalho foi investigar se os efeitos tóxicos residuais do Al afetam a tolerância Al, sobrevivência, sensibilidade a antibióticos, eficiência de fixação de nitrogênio e diversidade genética de estirpes de Bradyrhizobium. Quando os nódulos de bactérias da raiz de soja foram expostos ao Al, em meio sólido por quatro vezes consecutivas, as estirpes de Bradyrhizobium mostraram variações na tolerância ao Al. Não houve alterações nos níveis originais de tolerância ao Al, sobrevivência, sensibilidade aos antibióticos testados e diversidade genética. Cinco das estirpes expostas ao Al não alteraram a eficiência de fixação de nitrogênio. A estirpe SEMIA 587, por sua vez, mostrou uma redução da sua eficiência de fixação de N2, mas apenas superficial, porque uma simples passagem através da planta eliminou esse efeito tóxico. Sucessivas exposições de estirpes de Bradyrhizobium ao Al não aumentam a tolerância ao Al, não reduzem a sobrevivência e a eficiência de fixação simbiótica do N2 das estirpes USDA 143, SEMIA 586, SEMIA 5019, SEMIA 5039 e SEMIA 5073, não alteram a tolerância a antibióticos das estirpes USDA 143, SEMIA 5039 e SEMIA 5073 e não alteram a diversidade genética das estirpes SEMIA 587 e SEMIA 5019.
fixação do nitrogênio; antibióticos; resistência a produtos químicos; variação genética
