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Respostas alimentares e arrestantes de Diabrotica speciosa a formulações contendo cucurbitacina

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos alimentares estimulantes e arrestantes para Diabrotica speciosa (Ger.), a partir de formulações amiláceas com cucurbitacina, variando-se as fontes de amido e adicionando-se lignato de potássio. Em ensaio com lâmina de vidro, comparou-se a resistência à lavagem das formulações. O lignato de potássio não aumentou a resistência à lavagem. Pó de Lagenaria vulgaris L., cuja concentração de cucurbitacina B foi determinada como sendo de 0,28%, foi adicionado à formulação mais adesiva. O material resultante foi utilizado em ensaios com dupla chance de escolha, nos quais folhas de feijão, Phaseolus vulgaris L., pulverizadas com concentrações de 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20% foram oferecidas aos insetos juntamente com folhas não tratadas. Foram observados maior número de insetos e maior quantidade de folhas consumidas nas folhas tratadas com formulações com cucurbitacina (2,5%, 5% - maior resposta -, 10% e 15%) do que nas folhas não tratadas. A formulação cuja concentração teve maior resposta foi pulverizada em lavoura de feijão, nas dosagens de 1.000, 1.900 e 3.000 g ha-1. O maior número de adultos de D. speciosa foi encontrado nas parcelas tratadas com a maior dosagem, aos 3 e 6 dias após a pulverização. Dez dias após a pulverização, não foram encontradas diferenças entre as dosagens, provavelmente por causa da lavagem da isca pelas chuvas.

Insecta; Coleoptera; isca; semioquímico; larva alfinete


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