Resumo
O estresse autogerado tem sido definido como o estresse gerado pela própria pessoa, o qual acrescenta tensão à situação pré-existente. A pesquisa possui dois estudos, o primeiro objetivou adaptar o instrumento para o contexto brasileiro e o segundo investigar evidências de validade da Escala de Estresse Autogerado (EEAG) baseadas na estrutura interna e na relação com variáveis externas. Participaram do estudo 205 estudantes de Pós-graduação Stricto Sensu de instituições de ensino brasileiras. Os resultados, obtidos mediante Análise Fatorial Confirmatória, revelaram estrutura igual ao modelo original de um fator e sete itens. Os coeficientes de fidedignidade foram satisfatórios (alfa e ômega = ,90) e adequados índices de ajuste da EEAG (χ2/114, gl = 14, p < ,001; CFI = ,95; TLI = ,92; RMSEA = ,09). Assim, pode-se afirmar que a escala possui propriedades psicométricas adequadas para a avaliação do estresse autogerado.
Palavras-chave:
estresse; avaliação psicológica; análise fatorial