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Rhizospheric activity of phytoremediation species in soil contaminated with picloram1

RESUMO

Atividade rizosférica de espécies fitorremediadoras em solo contaminado com picloram

Algumas espécies de planta têm a capacidade de estimular a atividade da microbiota na rizosfera e, com isso, aumentar a degradação de herbicida no solo. Objetivou-se avaliar a atividade microbiana de solos contaminados com picloram e pré-cultivados com espécies fitorremediadoras. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 5 x 2, sendo o primeiro fator constituído por tipos de cultivo (solo sem cultivo autoclavado e não autoclavado e solo da rizosfera de Urochloa brizantha, Panicum maximum e Zea mays) e o segundo consistindo da ausência ou presença (240 g ha-1) de picloram. Estimaram-se o C-CO2 evoluído, o carbono da biomassa microbiana e o quociente metabólico. O herbicida alterou o C-CO2 evoluído, mas não alterou o carbono da biomassa microbiana e o quociente metabólico nos solos rizosféricos das espécies. O cultivo de Zea mays aumentou a atividade da rizosfera. As três espécies de planta afetam a atividade microbiana do solo, no entanto, o cultivo de Panicum maximum e Urochloa brizantha causam menor perturbação na população microbiana, em comparação a Zea mays. A aplicação de picloran não afeta a qualidade biológica dos solos estudados.

KEYWORDS:
Fitorremediação; herbicida; rizosfera; respirometria

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