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Efeito do condicionamento no potencial fisiológico de sementes de milho sob estresse abiótico

RESUMO

O estresse abiótico influencia diretamente no desempenho das sementes, sendo que sementes com baixo vigor, sob condições adversas, tendem a apresentar menor velocidade e percentual de germinação. A hidratação controlada das sementes com agentes químicos pode expressar o máximo potencial fisiológico das mesmas, mesmo quando submetidas a condições de estresse. Objetivou-se avaliar o potencial fisiológico de sementes de milho hidratadas com diferentes agentes químicos e submetidas a estresse abiótico (estresse hídrico induzido por polietileno glicol, hipóxia, baixa temperatura e estresse salino após deterioração controlada). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, sendo constituído por agentes químicos empregados na hidratação das sementes [testemunha - sem hidratação; controle com água; nitrato de cálcio (0.2%); aminoácido L-fenilalanina (0.05 %); aminoácido L-fenilalanina (0.5 %) + nitrato de cálcio (0.2 %)] e 2 lotes de sementes, com quatro repetições. A hidratação controlada com nitrato de cálcio propicia maior germinação e emergência de plântulas em condição de temperatura subótima, e sementes oriundas da deterioração controlada apresentam maior germinação com o uso de nitrato de cálcio mais fenilalanina na hidratação das sementes, independentemente do lote utilizado. De modo geral, a hidratação das sementes possibilitou maior expressão de vigor, mesmo que interação com os lotes tenha sido observada em algumas variáveis.

PALAVRAS-CHAVE:
Zea mays; deterioração controlada; fenilalanina

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