A partir do conceito de história natural de Theodor W. Adorno, este artigo reflete sobre o lugar do corpo na dialética entre indivíduo e sociedade. Discute-se a importância do corpo como categoria social e histórica para a Psicologia Social. Defende-se que qualquer iniciativa materialista de investigação do indivíduo na sociedade capitalista deve debruçar-se sobre a dominação cotidiana do corpo e sobre o recalque dessa experiência no indivíduo. Conclui-se que à Psicologia cumpre a tarefa crítica de denunciar que a deformação do indivíduo é conseqüência do processo vigente de socialização.
Psicologia Social; Corpo; Theodor W. Adorno; Teoria crítica