Objetivou-se analisar a vivência afetiva em idosos asilados (A) e não asilados (NA) a partir de dois grupos de 25 mulheres com mais de 60 anos. Utilizou-se entrevista semi-estruturada sobre história de vida e Teste de Pfister, sendo que A e NA apontaram idealização da infância e da velhice e qualificação negativa da juventude. Na fase adulta, os asilados referiram vivência mais negativa. O Pfister sinalizou, em ambos os grupos, preservação do funcionamento lógico e afetivo, mas certa ansiedade. Inexistiu diferença significativa entre A e NA, sugerindo que a institucionalização não dificulta, necessariamente, o vivenciar saudável da velhice, apontando direção para intervenções terapêuticas com esta população.
Vivência afetiva; Idosos; Institucionalização; Teste de Pfister