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Prevalência da Depressão nos Acadêmicos da Área de Saúde

Prevalence of Depression in Students of Health Care Courses

Prevalencia de la Depresión en la Académicos del Área de la Salud

Resumo

Os transtornos psiquiátricos possuem grande morbidade entre estudantes universitários da área da saúde. A depressão e ansiedade são os mais frequentes. O artigo se propõe a analisar os diferentes graus da depressão nos cursos da área de saúde e correlacionar esse transtorno ao gênero e à idade. O trabalho foi qualiquantitativo, desenvolvido com os acadêmicos de medicina, enfermagem e odontologia submetidos ao Inventário de Depressão de Beck (BDI). Fizeram parte da amostra 383 acadêmicos; a quantidade de alunos matriculados em medicina foi de 44 (11,62%), odontologia, 94 (24,50%) e enfermagem, 245 (63,87%). Desses, 273 (71,3%) eram mulheres e 110 (28,70%) homens com um intervalo na faixa etária de 26 a 33 anos. Identificou-se que não houve associação entre a variável depressão e gênero; a depressão grave foi constatada em 5,40% dos estudantes de odontologia, 8,60% dos de enfermagem e a depressão moderada a grave em 3,60% dos de medicina. Nota-se pelo BDI que os sintomas depressivos entre estudantes da área da saúde têm-se mostrado superior a outras populações de idade correspondente. A depressão é um fator de risco para a sociedade sendo importante a formulação de políticas de saúde mental, adotando-se medidas de apoio emocional, reestruturação da grade curricular e implementação de atividades psicológicas de autocontrole com criação de grupos de assistência psicológica ao aluno visando a prevenção de transtornos psíquicos nesses futuros profissionais da saúde.

Universidades; Depressão; Saúde

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