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Consorciação do Milho com Uma Combinação de Espécies Arbóreas para Controlar Plantas Daninhas

RESUMO

A combinação de resíduos ou extratos das culturas frequentemente é mais vantajosa do que a aplicação isolada dos resíduos ou extratos, no controle das plantas daninhas. Isso sugere que, na consorciação com o milho, a combinação de espécies arbóreas pode ser mais vantajosa do que espécies isoladas no controle de plantas daninhas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da consorciação do milho com uma combinação de leguminosas arbóreas sobre o crescimento das plantas daninhas e o rendimento do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com parcelas subdivididas (cultivares nas parcelas) e cinco repetições. Os cultivares BR 205 e AG 1041 foram submetidos aos seguintes tratamentos: duas capinas (A), consorciação com a sabiá (B), consorciação com a gliricídia (C), consorciação com a sabiá + gliricídia (D) e sem capinas (E). Em B e C foram semeadas 30 sementes das leguminosas m-2. Em D, foram semeadas 15 sementes de cada espécie m-2. As leguminosas foram semeadas a lanço durante a semeadura do milho. Os melhores tratamentos para redução do crescimento das plantas daninhas são: A > B = C = D = E. Os melhores tratamentos, quando considerados os rendimentos de minimilho, milho verde e de grãos, foram: A > B > C > D > E. Os cultivares não diferem na redução do crescimento das plantas daninhas. Quanto ao rendimento de milho, o cultivar BR 205 é o melhor.

Palavras-chave:
Zea mays; Gliricidia sepium; Mimosa caesalpiniifolia; milho verde; rendimento de grãos

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