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Fitossociologia em Pastagem Degradada e Renovada com Sistemas Agrossilvipastoris

RESUMO:

Nas pastagens, a incidência de plantas daninhas reduz a produtividade e qualidade da forrageira. A identificação das espécies infestantes em pastagens é fundamental para a escolha do método de renovação. Assim, objetivou-se com este trabalho realizar a fitossociologia antes e após a renovação da pastagem de Brachiaria decumbens com a implantação de sistemas agrossilvipastoris. Foram avaliados 18 diferentes arranjos de cultivo para renovação da pastagem. Os sistemas de renovação foram por integração de eucalipto (nos espaçamentos de 12 x 2 ou 12 x 3 m) com milho, Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu) e/ou Macrotyloma axillare (java), ou monocultivo e consórcio de capim-marandu e java, além da avaliação da aplicação ou não do herbicida bentazon na dose recomendada para a cultura do milho (0,72 kg ha-1). Foram avaliados frequência relativa, densidade relativa, abundância relativa, dominância relativa, índice de valor de cobertura, índice de valor de importância, massa seca e índice de similaridade. No primeiro levantamento, antes da renovação da pastagem, foram identificadas 23 espécies de plantas. Após a implantação dos sistemas agrossilvipastoris, as espécies Sida cordifolia, Lantana camara e B. decumbens foram as únicas incidentes nos levantamentos antes e após a renovação da pastagem com sistemas agrossilvipastoris. A utilização do capim-marandu e aplicação do herbicida foram eficientes no controle das plantas daninhas. Nos sistemas que continham capim-marundu e java, está última não foi encontrada no levantamento realizado um ano após a implantação.

Palavras-chave:
consórcio; lavoura-pecuária-floresta; planta daninha; manejo de pastagem

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