RESUMO:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle químico das espécies Commelina benghalensis e C. erecta com dessecantes isolados e em misturas, bem como o espalhamento das gotas de pulverização nas superfícies da folha. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 16, com quatro repetições, totalizando 32 tratamentos e 128 parcelas. O primeiro fator refere-se às espécies de C. benghalensis e C. erecta, e o segundo fator corresponde aos tratamentos: carfentrazone-ethyl nas doses de 15, 30 e 60 g ha-1, sendo adicionado 0,5% v v-1 de espalhante adesivo; glufosinate-ammonium nas doses de 100, 200 e 400 g ha-1, adicionado 0,5% v v-1 de óleo mineral; glyphosate nas doses de 240, 480 e 960 g ha-1; carfentrazone-ethyl + glufosinate-ammonium nas doses de 100, 200, e 400 g ha-1, sendo adicionado 0,5% v v-1 de óleo mineral; carfentrazone-ethyl + glufosinate-ammonium nas doses de 15+100, 30+200 e 60+400 g ha-1, sendo adicionado 0,5% v v-1 de óleo mineral; e carfentrazone-ethyl + glyphosate nas doses de 15+240, 30+480 e 60+960 g ha-1, sendo adicionado 0,5% v v-1 de espalhante adesivo, além das testemunhas sem aplicações. Houve diferença no controle entre as espécies para os dessecantes aplicados isoladamente. Para C. benghalensis, observaram-se controles excelentes (> 85%) em todos os tratamentos avaliados; entretanto, para C. erecta, os melhores controles envolveram glufosinate-ammonium (200 e 400 g ha-1), carfentrazone-ethyl (30 e 60 g ha-1), glyphosate (960 g ha-1) e todas as misturas, com média no controle de 96,6%.
Palavras-chave:
planta daninha; tensão superficial de gotas; espalhante; controle químico; sigernismo