A fluorescência da clorofila tem sido utilizada como um método diagnóstico rápido e não destrutivo para detectar e quantificar danos no aparato fotossintético das folhas em plantas daninhas, culturas e árvores ornamentais/coníferas em resposta ao estresse ambiental, assim como em resposta aos herbicidas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a fluorescência de clorofila em guanandi (Calophyllum brasiliense) após aplicação de diferentes herbicidas em pós-emergência. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos (controle, bentazon, sulfentrazone, isoxaflutole, atrazine e glyphosate) e cinco repetições. Os tratamentos herbicidas foram aplicados em pulverizador estacionário, para posterior análise da taxa de transporte de elétrons (ETR) com o aparelho Multi-Mode Chlorophyll Fluorometer OS5p. No período monitorado, as plantas de guanandi apresentaram maior sensibilidade ao atrazine que aos demais tratamentos, em relação à fluorescência da clorofila. O bentazon, inibidor do fotossistema II, não ocasionou maiores alterações no transporte de elétrons na espécie e nos períodos avaliados. Em síntese, a ETR mostrou-se um bom parâmetro para avaliar o efeito de herbicidas na espécie arbórea estudada.
taxa de transporte de elétrons; bentazon; sulfentrazone; isoxaflutole; atrazine; glyphosate
