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Persistência de Chlorimuron-Ethyl e Metsulfuron-Methyl no Solo e Fitotoxicidade à Cultura do Milho Semeada em Sucessão

Dois experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a persistência de chlorimuron-ethyl e metsulfuron-methyl no solo e a fitotoxicidade à cultura do milho cultivado em sucessão: um com o herbicida chlorimuron-ethyl aplicado a 20 g ha-1; e outro com metsulfuron-methyl aplicado a 3,96 g ha-1. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial com dois tipos de solo (argiloso e arenoso), três regimes de irrigação (diário, semanal e ausente) e quatro épocas de aplicação do produto (90, 60 e 30 dias anteriores à semeadura do milho, além de testemunha sem aplicação). A persistência dos herbicidas foi influenciada pela disponibilidade hídrica, pela solubilidade da molécula em água (potencial de lixiviação) e pelo período de tempo anterior à semeadura do milho. Em solo arenoso, com adequada disponibilidade hídrica, provavelmente a lixiviação teve maior influência, reduzindo a persistência dos produtos e, consequentemente, permitindo menor tempo entre a aplicação deles e a semeadura do milho. Em solo argiloso, possivelmente a degradação microbiana teve maior importância, presumindo-se assim que, quanto maior o período hábil para a atividade microbiana, menor a fitotoxicidade observada no milho, desde que em ambiente com adequada disponibilidade hídrica. O herbicida metsulfuron-methyl foi menos fitotóxico às plantas de milho, possivelmente devido às características da molécula e seu maior potencial de lixiviação.

atividade residual; lixiviação; degradação microbiana; dinâmica


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