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Interferência de Plantas Daninhas em Plantas de Pequi

RESUMO:

O pequizeiro, espécie frutífera nativa do cerrado, encontra-se em risco de extinção devido à destruição de vegetações nativas e pelo extrativismo de seus frutos. Por ser uma espécie de período juvenil longo, torna-se sensível à interferência imposta por plantas daninhas, principalmente gramíneas forrageiras. Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar os efeitos da interferência causada por gramíneas forrageiras convivendo com plantas de pequi. Os tratamentos, arranjados em esquema fatorial, constituíram-se de três espécies de plantas daninhas (Melinis minutiflora, Paspalum notatum e Urochloa decumbens) convivendo em quatro densidades (1, 2, 3 e 4 plantas por vaso) com as mudas de pequizeiro. Como tratamento adicional, foi cultivada uma planta de pequi livre de convivência. As variáveis fisiológicas taxa fotossintética (A), condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E), relação Ci/Ca, rendimento quântico efetivo do FS II, taxa de transporte de elétrons e quenching não fotoquímico e as variáveis de crescimento altura (AP), área foliar (AF) e massa seca (MS) foram afetadas pela convivência das plantas daninhas, após 75 dias de convivência. U. decumbens promoveu maior intensidade de interferência com plantas de pequi. O grau de interferência foi maior com o aumento da densidade das plantas daninhas, com comportamento linear decrescente para as variáveis A, gs, E, AP, AF, MS, diâmetro do caule e número de folhas do pequizeiro.

Palavras-chave:
Caryocar brasiliense; Urochloa decumbens; Melinis minutiflora; Paspalum notatum

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