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A Aplicação de Atrazina em Híbrido de Canola Resistente a Triazinas Prejudica os Processos Fotossintéticos?

RESUMO:

A canola é uma importante cultura para rotação na estação fria, e o uso de híbridos com resistência à atrazina pode contribuir para o aumento da produtividade. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da atrazina nos processos fotoquímicos e bioquímicos da fotossíntese em canola resistente a triazinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com o híbrido resistente à triazina Hyola® 555TT, no delineamento em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não de atrazina nas plantas de canola. As plantas foram avaliadas em um, três, cinco e oito dias após a aplicação (DAA) quanto aos índices de clorofila, fluorescência modulada da clorofila a e troca de gases. Os índices de clorofila foram maiores nas plantas de canola tratadas com atrazina. A aplicação deste herbicida ocasionou aumento na fluorescência em estado estável e redução na eficiência quântica do fotossistema II e na taxa de transporte de elétrons, em 1 DAA, bem como redução na dissipação fotoquímica, em 1 e 3 DAA. Menor condutância estomática, em 1 DAA, e maior taxa de assimilação líquida de carbono, em 8 DAA, foram observados em plantas tratadas com atrazina. A aplicação de atrazina temporariamente o transporte de elétrons entre os fotossistemas e aumenta os índices de clorofila em plantas de canola resistentes, aumentando a taxa de assimilação líquida de carbono aos oito dias após a aplicação.

Palavras-chave:
Brassica napus; índices de clorofila; troca de gases; fluorescência modulada

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