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Persistência do herbicida atrazine em solos do sudeste da Provincia de Buenos Aires

O objetivo do presente trabalho foi estudar a persistência da atrazine em solos do sudoeste da Província de Buenos Aires, Argentina, por meio de bioensaio com aveia. Estudaram-se doses de atrazine de 0; 0,58; 1,16 e 2,32 mg.g-1 de solo seco (SS), os quais foram aplicados em vasos que continham solos de Balcarce, A. Gonzáles Chaves e San Cayetano. O conteúdo de matéria orgânica (MO) dos solos foram 5,70; 5,15 e 3,84% para Balcarce, A. Gonzáles Chaves e San Cayetano, respectivamente. Avena sativa cv. Millauquén foi semeada em vasos e cultivada sob condições de casa-de-vegetação até o desenvolvimento completo da segunda folha. A porção aérea das plantas foi colhida e determinado o peso da matéria seca. Com os dados obtidos calculou-se o peso relativo da matéria seca (PRMS), com relação ao tratamento sem herbicida. Após um período de tempo curto de descanso, repetiu-se o processo anterior, até totalizar quatro períodos sucessivos. A fitotoxicidade da atrazine foi expressa em termos de 50% de redução do PSR (GR50), nos solos avaliados. Aos 42 dias da aplicação obtiveram valores de GR50 de 0,30; 0,64 e 0,90 mg.g-1 SS nos solos de San Cayetano, balcarce e A.G. Chaves, respectivamente. A persistência de atrazine na dose recomendada (1,16 mg.g-1), considerando uma redução de 80% do PSR, foi de 100, 143 e 221 dias desde a aplicação para A.G. Chaves, Balcarce e San Cayetano, respectivamente. Estes resultados são consistentes com o menor conteúdo de MO e capacidade de troca catiônico, assim como o maior pH para o solo de San Cayetano, com relação aos solos restantes estudados.

Bioensaio; aveia; GR50; persistência; fitotoxicidade; Argentina


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