Este artigo visa recolocar a discussão da religiosidade de um ponto de vista psicopatológico, levando em conta não somente o sintoma moderno da ausência da fé, mas principalmente sua utilização como forma de preencher o lugar destinado ao outro na subjetividade. Nesta direção, deve-se levar em conta a presença singular do fenômeno da religiosidade na realidade brasileira, bem como sua incorporação nos quadros psicopatológicos, para que se possa adotar uma nova ótica desta relação.
religiosidade; psicopatologia; subjetividade