RESUMO
Este artigo tem como desafio perspectivar a disputa de forças institucionais que atuam no cotidiano escolar com o objetivo de analisar o trabalho do psicólogo na escola e refletir sobre ele. A posição que sustenta este trabalho parte de concepções desenvolvidas pela Psicologia Escolar no que concerne a análises críticas sobre a práticapsinas escolas. Utilizamos ferramental teórico-prático do Movimento Institucionalista como forma de acessar, nas relações cotidianas, o jogo de tessitura das forças instituintes e instituídas e os efeitos de naturalização e normalização dos corpos que habitam esse território. A partir de uma situação vivida no campo escolar, analisaremos algumas forças institucionais que demonstram a necessidade de o psicólogo na escola se manter à espreita de cenas cotidianas em que esses efeitos, de naturalização e normalização, são tensionados.
Palavras-chave:
psicologia escolar; análise institucional; atuação do psicólogo