Neste texto pretendemos interrogar certos "consensos" que se estabelecem em torno da desvalorização do magistério, de modo que se possa ampliar o campo das lutas vinculadas à invenção de outros modos de trabalhar e viver na escola. A partir de uma perspectiva micropolítica e com base nas contribuições de Foucault e Deleuze, vimos discutindo a desvalorização do magistério em suas implicações com a institucionalização da produção de saberes e do trabalho de formação. Como conclusão, evidenciamos que, sob uma aparente convergência, residem diferentes leituras do que se passa e dos consequentes desafios cotidianos na singularização das práticas, acarretando desdobramentos e interferências nas políticas públicas.
Trabalho docente; desvalorização; micropolítica