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Gabriel e eu: análise autoetnográfica sobre masculinidade, paternidade e violência infantil

Resumo

Refletir a partir da experiência vivida, sendo esta um veículo para a construção do conhecimento, foi fundamental para a realização deste texto. Deriva de uma parte da minha pesquisa de doutorado, é simplesmente uma provocação para colocar em pauta questões como masculinidade, paternidade e violência infantil, que foram surgindo com uma escrita diferente e de forma reveladora. Com o objetivo de fazer um exercício de ekphrasis através da descrição de uma fotografia pessoal muito íntima, permiti-me fazer esta reflexão na perspetiva da autoetnografia evocativa. Usando storytelling em camadas, onde a coleta e a análise são feitas simultaneamente. Recorro, por um lado, à disciplina, fora da minha formação como profissional de saúde, mas compreendendo ao mesmo tempo que esta forma de construir conhecimento a partir de uma experiência pessoal para compreender uma experiência cultural me envolve, não apenas um ato de vulnerabilidade perante o desconhecido, mas muito aprendizado, onde a desconstrução e reconstrução tem sido permanente.

Palavras-chave:
Autoetnografia; Síndrome de Down; Masculinidade; Paternidade; Violência

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