Este ensaio aborda o sentido da instituição infantil a partir de uma perspectiva ético-estético-afetiva do viver humano. A abordagem ampara-se em perspectivas filosóficas sobre a existência humana. Os argumentos apresentam o berçário como morada, lugar do viver juntos, instituição que se faz em coletividade, nela e com ela, decorrente do encontro de bebês e adultos. Ao constituir-se como morada dos bebês, o berçário ritualiza e reatualiza a prática pedagógica como lugar de relação entre bebês e adultos, requerendo uma pedagogia do contato.
Instituição; bebês; berçário; pedagogia do contato; prática pedagógica