Resumo
Os autores deste ensaio bibliográfico dedicam-se a oferecer argumentos para uma reflexão crítica sobre a relação professor (a)-estudante-conhecimento no contexto da cultura digital. Paulo Freire é nosso interlocutor, por meio de suas obras pós-exílio, sobretudo a “Pedagogia da Esperança” e a “Pedagogia da Autonomia”. A “Pedagogia da Esperança” retoma as bases epistemológicas presentes na “Pedagogia do Oprimido, enquanto a “Pedagogia da Autonomia” sintetiza o ato de ensinar em diálogo direto com educadoras e educadores. Concluímos que a relação entre professor (a) e estudantes, em torno do conhecimento, pode ser reconfigurada nos tempos da cultura digital a partir destas contribuições. Não se trata apenas de denúncia, mas também do anúncio: transformar dificuldades em possibilidades.
Palavras-Chave
cultura digital; relação professor-aluno; Paulo Freire; pedagogia da esperança; pedagogia da autonomia