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A trajetória da ciência política no Brasil e a sua autonomização: uma análise a partir dos programas de pós-graduação 1 1 Editora responsável: Helena Maria Sant'Ana Sampaio Andery - hsampaio@unicamp.br. https://orcid.org/0000-0002-1759-4875 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Lucas Giron (Tikinet) – revisao@tikinet.com.br 3 3 Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Resumo

O artigo percorre a trajetória de institucionalização e autonomização da ciência política no interior do campo acadêmico brasileiro e, para tal, toma a pós-graduação como objeto de estudo e como espaço fundamental para se compreender os processos de constituição desta área ao longo do século XX. Seu objetivo geral consiste em compreender as condições de possibilidade da construção de um espaço acadêmico próprio da ciência política no Brasil, tarefa desenvolvida a partir de uma abordagem quanti-qualitativa marcada pela revisão e diálogo com a literatura e pelo trabalho com dados acerca dos programas de pós-graduação. O texto acaba por assinalar a correlação entre aspectos clássicos discutidos quando se trata de objetivar a ciência política (tais como: relativo “atraso”, relação com a sociologia ou mesmo o financiamento de agências internacionais) e os cursos de mestrado e doutorado que formam a pós-graduação dessa área. Contribui, assim, para o debate sobre o papel da pós-graduação na construção da autonomia relativa da ciência política no universo acadêmico brasileiro.

Palavras-chave
história da ciência política; ciência política brasileira; pós-graduação; campo acadêmico

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