Resumo
Este artigo realiza uma análise centrada nos sentidos do filme Amarelo manga, com foco na personagem Dunga e nas possibilidades de se pensar a produção de um aprendizado ético para o reconhecimento a partir do cinema queer. Nesse sentido, o objetivo do artigo é analisar como é possível construir aprendizagens sociais éticas outras a partir do cinema queer de forma geral, e da obra analisada especificamente. Discute-se a questão da homofobia e da injúria como elemento limitante para as expressões dos desejos homossexuais, posteriormente avançando-se em direção à produção das subjetividades gays em suas potencialidades nas relações com a subversão que pede espaço para uma lógica de reconhecimento. Conclui-se que o cinema queer pode oferecer uma ferramenta de aprendizagem social para uma ética do reconhecimento, notadamente devido à sua capacidade de engajar as pessoas que entram em contato com suas obras.
Palavras-chave
Cinema queer ; Constituição da subjetividade; Aprendizagem social; Educação pelo cinema