Este artigo propõe-se a discutir os limites e as possibilidades educativas de enfrentamento do vazio existencial que assola as paisagens humanas contemporâneas, na forma de uma cultura da imagem. A constituição de novas territorialidades concebidas aqui como outros modos possíveis de existir e conviver assinala a aposta em práticas educativas que reafirmem o cuidado e a produção de sentido como opções éticas e políticas capazes de contribuir com a expansão da vida em sua potência de invenção e responsabilidade com o coletivo, a partir de Martin Heidegger e Donald Winnicott.
Educação; vazio existencial; cultura da imagem; cuidado