O poder da sexualidade nas relações entre professores e alunos é tão intenso quanto o esforço feito pelos agentes educacionais em negá-lo. O termo tabu representa a exata designação do que tal terminologia suscita: algo misterioso e, principalmente, proibido. De fato, a questão sexual entre professores e alunos concerne a uma esfera tão proibitiva que sequer é mencionada, haja vista a escassez de pesquisas que versam a esse respeito. Daí o objetivo deste artigo, ou seja, analisar a ambivalência dos sentimentos de amor e de ódio que se objetivam na sexualidade existente entre professores e alunos.
indústria cultural; tabus sexuais; teoria crítica; Sócrates; Theodor Adorno